“Todo mundo fala de crescimento desordenado porque a cidade aparenta ser caótica e sem controle. Mas, na verdade, essa aparente desordem é como ela se organiza, se configura de fato”, explica Luciana Ferrara à IHU On-Line ao comentar a insustentabilidade das cidades brasileiras.
Vorbereitungsmaterial
No século XXI, os grandes avanços começaram a dificultar à cooperação internacional identificar os imensos desafios que a democracia brasileira ainda enfrentava. Ficou evidente que, em comparação com os outros países e continentes, principalmente a África, as questões aqui eram menos prioritárias.
Prêmio Nobel de 2008, o economista Paul Krugman prognosticou que o crescimento das megacidades será o futuro do modelo econômico de desenvolvimento e crescimento. São nas megacidades que se verificam as maiores transformações da vida contemporânea, gerando uma demanda inédita por serviços públicos, matérias-primas, produtos, moradia, transporte e emprego.
A economia brasileira, a julgar pelos investimentos que vêm crescendo mais rapidamente na última década, deverá se expandir no quadriênio do governo Dilma, puxada por três demandas estratégicas principais: os programas de energia do PAC (petróleo e hidroeletricidade), os planos de safra anuais da agricultura e os investimentos em infra-estrutura ligados à Copa do Mundo e Olimpíadas.
O Potencial da Rio + 20 O Rio de Janeiro sediará em junho de 2012 um evento que poderá simbolizar o encerramento de um ciclo e o início de outro. Por ocasião da Rio + 20, espera-se que seja feito um balanço abrangente do ciclo de conferências das Nações Unidas dos nos 90, iniciado com a Rio 92 e que incluiu conferências sobre população, direitos humanos, mulheres, desenvolvimento social e a agenda urbana.