Cisternas de plástico derretem ao sol
<p><strong>Cisternas de plástico derretem ao sol</strong> <br /></p><p>As imagens, divulgadas pela ASACOM (Assessoria de Comunicação da ASA), são impressionantes. As cisternas de plástico, para as quais o governo garantiu duração de 15 anos, não resistiram três meses sob o sol e as chuvas do sertão, particularmente em Cedro, Ceará.<br />O dinheiro público (cinco mil reais cada), os resíduos, a decepção das famílias, tudo faz parte do lixo despejado pelo governo federal no semi-árido. Quem será responsabilizado?<br />Antes se dizia que no Brasil não há memória. Mas, hoje, cada celular é uma câmara fotográfica e a rede de internet põe no mundo o que se quer. Portanto, a vigilância será permanente.<br />É verdade que o governo recuou e se comprometeu a refazer o contrato com a ASA para continuar a convivência com o semi-árido da sociedade civil. Recuou também de 300 mil cisternas de plástico para 60 mil.<br />Mesmo assim, diante do que salta aos olhos, ainda vai despejar 60 mil peças de lixo plástico na cabeça dos nordestinos.<br />Merecemos mais respeito.<br /> <br />Roberto Malvezzi (Gogó) é assessor da CPT (Comissão Pastoral da Terra).<br />Fonte: <a href="http://www.correiocidadania.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=6878:meioambiente060312&catid=32:meio-ambiente&Itemid=68">http://www.correiocidadania.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=6878:meioambiente060312&catid=32:meio-ambiente&Itemid=68</a> </p>
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Comissão Pastoral da Terra via Correio da Cidadania
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